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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Arquitetura polonesa

Autor(es): 

Jussara Valentini

Onde encontrar: 
Acervo dos Professores Luiz Antônio Fernandes Cardoso e Marcia Sant’Anna. 
Referência bibliográfica: 

VALENTINI, Jussara. A arquitetura do imigrante polonês na região de Curitiba. Curitiba: Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, 1982.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Jussara Valentini é arquiteta formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1977, e Especialista em Conservação e Restauro pela Universidade Federal da Bahia (IV CECRE), 1982. Foi chefe da Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico da Coordenadoria do Patrimônio Cultural , na Secretaria da Cultura e do Esporte do Paraná e professora de Arquitetura Brasileira na faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Paraná. Atualmente encontra-se aposentada dessas atividades, mas desenvolvendo trabalhos relacionados à preservação do patrimônio cultural na AquiBrasil Arquitetura e Restauração.

Sumário obra: 
Apresentação 
Prefácio 
Contexto do trabalho 
Introdução 
I – Imigração no Paraná 
II – Imigração Polonesa na região de Curitiba 
III – A Arquitetura 
PROGRAMA E PARTIDO – SITEMA CONSTRUTIVO 
Estrutura de vedação 
Cobertura 
Escada, piso e forro 
Portas e janelas 
Pintura 
Práticas propiciatórias 
Referências 
Resumo : 
O trabalho de Jussara Valentini se insere em um projeto da Casa Romário Martins, do final dos anos de 1970, que visava consolidar um vasto referencial de pesquisas sobre a história de Curitiba, onde se reconhecia como prioritária a contribuição cultural dos imigrantes. O livro, assim como os outros dois então planejados (dedicados à arquitetura dos imigrantes Italianos e alemães), trata apenas da arquitetura residencial, visto ser esta a que melhor registra as características da vida dos “acolhidos pelo Novo Mundo”. Buscando assegurar uma visão mais global do seu objeto de estudo – as habitações do imigrante polonês –, o trabalho adotou como universo de pesquisa as antigas colônias nas quais os poloneses se instalaram no Paraná, constatando-se aí a existência de inúmeros exemplares arquitetônicos do final do século XIX que ainda guardavam suas características originais. Os exemplares selecionados para o estudo datam do período compreendido entre 1870 e 1880, época em que se iniciou a imigração de poloneses para a região de Curitiba. Não são feitas considerações teórico-conceituais acerca da eventual significação popular ou vernacular desta arquitetura. Contudo, deixa-se claro que, mesmo considerando que alguns exemplares se encontrem incorporados ao perímetro urbano da cidade de Curitiba, são habitações originalmente de caráter rural, relacionadas ao campo de atividades que viria a ser explorado pelo imigrante polonês: a agricultura. A análise dos diversos aspectos relacionados a essa arquitetura (programa, técnicas, elementos construtivos, etc.) tem os seus textos enriquecidos pela farta utilização de ilustrações, que compreendem peças gráficas (plantas baixas, cortes e detalhes construtivos) e fotográficas. 
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 4 Junho, 2014 - 12:30
Pesquisador Responsável: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

Data da revisão: 
sábado, 12 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Humberto Tetsuya Yamaki

Onde encontrar: 

Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referência bibliográfica: 

YAMAKI. Humberto “Polish (Parana)”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World. Cambridge - UK: Cambridge University Press, 1997, p. 1696-1697.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Humberto Tetsuya Yamaki possui graduação em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (1976), é Mestre (1981) e Doutor (1984) em Planejamento Ambiental pela Universidade de Osaka, Pós-Doutorado (1989) em Desenho Urbano pelo Joint Centre for Urban Design JCUD - Oxford Polytechnic. Professor Associado e Coordenador do Laboratório de Paisagem da Universidade Estadual de Londrina. Leciona na Pós Graduação em Geografia (Mestrado e Doutorado) e no Curso de Arquitetura e Urbanismo. Membro Titular do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo e Geografia e atua nos seguintes temas: morfologia urbana, paisagem cultural e etnográfica e reabilitação da arquitetura imigrante. Bolsista PQ – CNPq. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/4677741821909670
Resumo : 
O verbete informa que a imigração de poloneses para o Paraná teve início em 1870 como resultado de um processo interno de migração a partir do estado vizinho de Santa Catarina. O assentamento no Paraná começou oficialmente em 1875 em torno dos núcleos urbanos emergentes, aliado à produção e ao suprimento de legumes. Por isso, muitos distam entre 3 e 20 Km da capital, Curitiba. Inicialmente, a arquitetura dos imigrantes poloneses correspondeu a cabanas de troncos, evoluindo depois para casas de madeira. Ambas retiveram, contudo, as características de distribuição espacial e aspecto geral e influenciaram as edificações da região de Curitiba que são chamadas de “Casas Polonesas”. As cabanas de tronco, usadas mais tarde principalmente como depósitos, são consideradas as geradoras dessa arquitetura de imigração. Possuem um exterior bastante rústico e são feitas com mão de obra local, sendo o principal material troncos pesados de pinho araucária. Essas cabanas possuem empenas e telhado em duas águas coberto com telhas planas, conhecidas como “telhas alemãs”. São térreas, mas possuem sótãos, e a entrada principal fica usualmente no lado maior. Este tipo de construção demanda trabalho coletivo de retirada, corte e acabamento das madeiras, além de competências específicas para que uma estrutura sólida seja obtida. Os troncos são colocados horizontalmente, mas no triângulo das empenas, as peças são colocadas na vertical. As frestas entre os troncos são preenchidas com barro. A planta retangular é comumente dividida em dois cômodos, um vestíbulo e um quarto, ficando o sótão destinado ao dormitório das crianças. As cozinhas ficam geralmente em um anexo ou são acrescentadas depois ao bloco principal. Algumas casas foram ampliadas com a adição de varandas ao longo do lado maior. O verbete é ilustrado com fotografia de uma casa polonesa de madeira. 
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 23 Abril, 2014 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
quarta-feira, 2 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia recomendada:

VALENTINI, Jussara. A Arquitetura do Imigrante Polonês na Região de Curitiba. Curitiba: Instituto Histórico Geográfico e Etnográfico do Paraná, 1982.

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