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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Médio Xingu

ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Celina Borges Lemos

Onde encontrar: 

Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referência bibliográfica: 

LEMOS, Celina Borges. “Arawete (Mato Grosso)”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World. Cambridge - UK: Cambridge University Press, 1997, p. 1.623-1.624.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Celina Borges Lemos possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas. É professora associada da Universidade Federal de Minas Gerais. Concluiu em 2008 o pós doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Antropologia Urbana, com ênfases em Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo, Cultura Urbana, Conservação e Revitalização do Patrimônio. Tem realizado estudos voltados principalmente para os seguintes temas: arquitetura, artes, museologia, estilo, cultura, estética, centralidades, espaços públicos, serviços na contemporaneidade. Pesquisa atualmente a contribuição e o significado da Arquitetura Mineira entre os séculos XVIII e XXI, tendo por referencias principais as cidades históricas e Belo Horizonte. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/6274768489945780
Resumo : 
Este verbete trata dos indígenas Arawete (em português, Araueté), que vivem na região do Médio Xingu em um assentamento próximo do rio Ipixuna. Sua cosmologia está relacionada ao plantio sazonal de milho, cujas épocas de plantio e colheita, ensejam a construção de novo assentamento na floresta. A autora destaca dois tipos de habitação araueté: o tradicional ou vernacular e a casa de vila rural. O primeiro consiste numa estrutura de madeira com 3 pilares e uma grande viga central. A cobertura e paredes laterais formam uma abóbada, coberta com folhas de babaçu, com portas fechadas por meio de esteiras de palha. A casa tem planta retangular e não tem janelas, havendo variações desse modelo para habitações temporárias nas épocas de plantio e caça. Já a casa de vila rural é de taipa de sopapo, com planta retangular e cobertura de palha em duas águas. Seu interior tem as mesmas características das casas tradicionais: não há paredes internas e os espaços são divididos por meio de jiraus e redes de dormir. Às vezes, há um cômodo onde se guarda o jabuti sagrado. O fogo é sempre feito do lado de fora e há um pátio externo onde são guardados utensílios diversos e onde, na estação seca, se come, cozinha, trabalha, se recebe pessoas e se realiza alguns rituais. Embora cada casa tenha seu pátio, um conjunto de casas de parentes forma um grande pátio que reflete a estrutura social. O assentamento como um todo, portanto, é um “espaço fluido” dotado de vários centros. É resultado da falta de uma centralidade simbólica e de um espaço público efetivo, embora uma área mais ou menos central abrigue rituais coletivos. O verbete não contém ilustrações. 
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 22 Novembro, 2013 - 12:45
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
quarta-feira, 2 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 
Referência bibliográfica citada recomendada: 
CASTRO, Eduardo Viveiros. Araweté os Deuses Canibais. Rio de Janeiro: Zahar: ANPOCS, 1986. 
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