view_slideshow

Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

O espaço do terreiro e o espaço da cidade: cultura negra e estruturação do espaço urbano.

Autor(es): 

Iris Salles Nascimento

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

NASCIMENTO, Iris Salles. O espaço do terreiro e o espaço da cidade: cultura negra e estruturação do espaço urbano. 1989. 132 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Arquitetura, 1989.

Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Sumário obra: 
Apresentação 
Introdução 
Metodologia 
PRIMEIRA PARTE: O CONTEXTO 
1. O Conceito de Candomblé 
2. Os Nagôs e o Século XIX 
3. O Negro e a Sociedade Brasileira no Século XIX 
4. Espacialização dos primeiros templos. 
5. Avaliação crítica da literatura existente. 
Notas da primeira parte 
SEGUNDA PARTE: O OBJETO 
1. Produção e consumo do espaço 
2. Do lúdico ao político 
3. Espaço do terreiro no espaço da cidade 
4. A cidade e o terreiro – Reflexos do crescimento urbano sobre o espaço do terreiro 
5. Estruturação do espaço do terreiro e do templo 
6. Relações entre a configuração, o uso e o significado do espaço 
7. Caracterização do espaço do terreiro ontem e hoje. 
8. Graus de privacidade dos espaços sagrados 
9. Conclusões 
Notas da segunda parte 
Bibliografia. 
Resumo : 
A dissertação enfatiza o estudo do espaço religioso afro-baiano quanto aos aspectos arquitetônicos e de sua integração no espaço urbano da cidade de Salvador durante os séculos XIX e XX. A autora defende a necessidade da documentação arquitetônica dos terreiros, assim como ocorreu com outros espaços da cidade, com vistas a se fomentar o interesse científico pelo tema, além da produção de um acervo que garanta a preservação desses espaços. O trabalho está dividido em duas partes. A primeira aborda os aspectos socioculturais dos negros baianos que seriam determinantes do seu modo de se apropriar do espaço. Mostra ainda a distribuição, principalmente central, dos primeiros terreiros na cidade. A segunda parte, mais pertinente para o tema da arquitetura popular, trata da estruturação do espaço religioso, enfatizando o terreiro de candomblé e suas características arquitetônicas. O estudo se baseia no modelo de terreiro Jêje-nagô devido à importância dos povos de língua ioruba para a cidade. Foram estudados quatro terreiros, dois do século XIX e dois do século XX, analisando-se o início da implantação e a consolidação dos terreiros de candomblé na cidade de Salvador. A autora analisa a visão de espaço do negro e do branco e a escolha das áreas para implantação dos terreiros, bem como sua distribuição no espaço urbano, o que seria determinado pelo comportamento e pela cultura dos negros, assim como pelo ambiente e pela forma. Após analisar a estruturação do espaço do terreiro como um processo determinado pelas necessidades das atividades ali praticadas e pelas simbologias religiosas, a autora discorre sobre a relação entre a configuração, o uso e o significado dos seus espaços internos. A configuração do conjunto arquitetônico é analisada quanto ao sítio físico, à implantação e à morfologia em um capítulo bem detalhado. A autora conclui que os terreiros alcançaram identidade própria, uma vez que transmitem uma linguagem espacial com símbolos religiosos que refletem a cultura do povo de santo e, assim, são facilmente reconhecidos pela sua semelhança arquitetônica. Apresenta ilustrações, fotos e plantas das edificações. 
Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 12 Fevereiro, 2013 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota de Albuquerque

Data da revisão: 
sexta-feira, 11 Julho, 2014 - 10:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna