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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Bororo (Mato Grosso)

ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Hamilton Botelho Malhano

Onde encontrar: 

Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referência bibliográfica: 

MALHANO, Hamilton Botelho. “Bororo (Mato Grosso)”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World. Cambridge - UK: Cambridge University Press, 1997, p. 1.624-1.625.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Hamilton Botelho Malhano é arquiteto, etnólogo e museólogo, Mestre em História da Arte-Antropologia pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutor em História Social pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da mesma Universidade. Foi Diretor Adjunto do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994-1998) e conselheiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, como representante do Museu Nacional da UFRJ. Integra o quadro docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ desde 1997. Atuou como colaborador e ilustrador em várias publicações etnológicas e possui obras publicadas sobre artesanato e arquitetura vernacular.

Informações obtidas em: http://www.fau.ufrj.br

Resumo : 
O verbete informa que os Bororo fazem parte do grupo linguístico Macro Gê e seus assentamentos se caracterizam por habitações em círculo formando uma grande praça central. A casa dos homens é construída no centro desse espaço em uma linha imaginária leste/oeste e que divide a aldeia em duas partes. Esta construção tem duas entradas localizadas no eixo norte/sul. As habitações das oito frações tribais, ou clãs, são arranjadas em pares de quatro em cada metade da aldeia. Cada clã é subdividido em sub-clãs ou famílias, e cada família em vários lares, rigorosamente localizados no espaço. Os Bororo perderam seu sistema construtivo tradicional e utilizam um de caráter “regional”. Sua habitação atual é um retângulo de 45 m², com fachadas fronteira e traseira na dimensão maior onde ficam localizadas as duas únicas entradas. A entrada voltada para o centro da aldeia é a social e a dos fundos a privativa. Tradicionalmente, não há divisões internas, mas atualmente já são observados alguns compartimentos. A estrutura da construção consiste em três linhas de pilares de madeira, sendo a do centro mais alta e onde repousa a cumeeira. A cobertura e paredes são de palha trançada. Os espaços internos são divididos por meio de jiraus e esteiras dos casais que habitam a casa. O centro da habitação é comunal, como o centro da aldeia, e lá é feito o fogo para cozinhar, aquecer e espantar insetos. Cada unidade social e o lugar onde sua casa é construída é parte da estrutura social e espacial. Para os Bororo, cada aldeia é o centro do território e do universo. O verbete é ilustrado com um diagrama da organização espacial dos Bororo. 
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 22 Novembro, 2013 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
quarta-feira, 2 Julho, 2014 - 10:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia citada recomendada:

VIERTLER, R. B. As aldeias Bororo, alguns aspectos de sua organização social. In: Revista do Museu Paulista, s. Etnologia, V 2, São Paulo, 1976.